Mais uma UEFA Europa League para o incansável Diego Pablo Simeone 🏆 e com Antoine Griezmann a ser o carrasco francês!

És um menino que sonha à medida que bate com a bola na parede e cada repique há um relato que te ecoa, és um herói da tua cor e a cada nome diferente no dorso vestes sempre o emblema do teu amor. 

Por vezes sonhas tanto mas tanto, que por mais paredes que te surjam consegues vencer, e no último chuto que deres, o teu amor escolhe-te como símbolo. 

Provavelmente uma das mais belas homenagens que me lembro no futebol, bravo Xabi, bravo Real Sociedad! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

Bruno

Há momentos que não têm preço e memórias que devemos preservar. A vida é o que vem, o que nos dá e o que fazemos com ela. São somas de glórias e decepções, de lições dadas e recebidas. No fundo, a vida é apenas nossa, mas lá dentro vem muita gente. 

Hoje, veio-nos à memória um daqueles momentos em que tudo nos passa à frente dos olhos de forma sublime e singela. Frente a frente, um Senhor e um "Animal", dois monstros sagrados do futebol. 

Não havia este Ronaldo se não tivesse existido aquele "Sir" e esse Senhor, por mais títulos que tenha vencido e homens que tenha comandado, nunca treinou um "animal" deste calibre. Uma harmoniosa e benéfica relação entre dois seres. Ou, de forma erudita, a mais completa definição do que designamos simbiose.

Agora, que pensamos nos anos que já voaram, enfatizamos a insolubilidade da vida. Talvez por ser um encadear de momentos, talvez por ser um pouco dos outros em nós.

Eis o mítico Ferguson como um garoto na primeira fila, aguardando a chegada do seu ídolo. Eis Ronaldo, feito senhor, no momento mais alto da sua carreira, abraçando e agradecendo tudo o que alguém, um dia, lhe ensinou.

A vida é feita de momentos e isto, meus senhores, não tem preço.

Tiago

Dennis será uma figura incontornável do futebol. Alguém que tinha o dom de tratar a bola por tu, ainda que a sua posição corporal parecesse sempre demasiado rígida. Alguém que não temia o difícil e que arriscava no impossível. Um holandês dos tempos antigos, que jogava o jogo como este deve ser jogado.

O rosto de uma época de classe, e classe é a melhor palavra para defini-lo. O que fazia era tão complicado e elegante que nem lhe concedemos o devido valor. Escapou-nos o obrigado que ele merecia.

Sir,

A vida é como o vento, ontem soprava lento, tão lento que o futuro era longe, ganhavas no aberdeen, saltavas na compensação em camp nou, inauguravas alvalade e levavas o diamante por lapidar, descobrias, ganhavas, ensinavas, a bancada ficou com nome que o banco perdeu.

Mas o vento também sopra rápido, tão rápido que aperta o medo de perder o presente.

Mas enquanto se espera nesta noite de empate, qualquer que seja o teu Presente estarás sempre no nosso futuro.  

Bruno

O jogo fez questão de mostrar que, para além do talento, tem também o seu quê de (in)felicidade. Numa noite de céu estrelado, houve alguém que brilhou mais alto. Do outro lado, o deslize de Ulreich, um desacerto na decisão que descoordenou um corpo. Uma queda que acabou em golo. Um golo que ditou a eliminação. O Bayern perdeu o comboio ao chegar atrasado para o 2º tempo e o bilhete foi parar ao colo merengue.

Keylor Navas, que até tinha tremido frente à Juve, brilhou e de que maneira esta noite! Uma exibição portentosa do Keeper que defendeu o certo, o incerto e o impossível. Mergulhou, voou e agarrou um clube que, apesar de gigante, tiritava como os pequenos.

E lá segue o destino, na noite em que Benzema faz os dois golos madrilenos. É que, às vezes, jogar não chega! Isto também tem o seu quê de fortuna ou azar.

O comboio da final parte novamente de Madrid! A 3ª seguida. A 4ª nos últimos 5 anos.

Impressionante e abençoado.