Posteriormente seguiram-se umas aventuras no futebol italiano. Brescia e Roma. Mas, como era óbvio, nada se comparou ao Guardiola do Barça, ou ao Barça do Guardiola, como queiram.

Foi considerado o melhor jogador espanhol em 1992.

Hoje, conhecemos o Guardiola do banco. O treinador.

O que há em comum? A glória, a filosofia da posse e do passe. Palavras parecidas e interligadas. Olhando para o seu currículo, vigora a glória.

Enquanto treinador, e no seu Barcelona, foram imensos os titulos:

Campeonato do Mundo de Clubes da FIFA por 2 vezes, 2 Ligas dos Campeões, 2 Supertaças Europeias e 3 Campeonatos Espanhóis. Mas há mais: 2 Copas do Rey, 3 Supertaças de Espanha e 3 Troféus Joan Gamper.

De seguida, o Bayern, e mais títulos:

1 Campeonato do Mundo de Clubes da FIFA, 1 Supertaça Europeia, 2 Campeonatos da Alemanha e 1 Taça da Alemanha.

O Futebol de ataque, posse e apoiado, conquistou o mundo. Todos se renderam ao Tiki-Taka, aos inúmeros passes e ao domínio avassalador das suas equipas. Para Guardiola, jogar é ter a bola e ter a bola é meio caminho para ganhar. Golos nunca lhe faltaram, são muitos. Vitórias essas, aos pontapés.

Conquistou o mundo e marca uma era.

Don Balón - Melhor treinador do ano: 2009, 2010

Trofeo Miguel Muñoz: 2008–09, 2009–10

Onze d'Or - treinador do ano: 2009, 2011, 2012

Melhor treinador do ano eleito pela revista World Soccer: 2009, 2011

Melhor treinador do mundo pela IFFHS: 2009, 2011

Equipa do Ano da UEFA - Treinador: 2008–09, 2010–11

Equipa do Ano do Campeonato Espanhol - Treinador: 2009, 2010, 2011, 2012

e Treinador do Ano da FIFA: 2011

O clube que o acolheu aos 13 anos, recordou a sua estreia em 1990, há precisamente 25 anos. Nascia ali um futebolista, um visionário, um homem do futebol. Alguém que conquistaria um mundo e mudaria um paradigma.

Parabéns por tudo o que ganhaste e obrigado por tudo o que nos deste, Pep. O mundo do futebol está eternamente grato.