Senhoras e Senhores, eis Diego Souza. Poucos se lembram da passagem pela Luz de um miúdo de futebol envergonhado, pouco confiante mas de chuto forte. Andou como todo o jovem jogador anda, ombreando por vaga, em busca de espaço e pedindo minutos. Todavia, se chegou como grande promessa, lá acabou por sair como quem perdera o "timing". No Brasil correu os grandes, evoluiu, assumiu a responsabilidade de ter a bola no pé e foi provando o gosto do golo. Hoje, depois de Portugal, Arábia Saudita e Ucrânia, e com toda a experiência dos seus 31 anos, assume-se como a principal referência ofensiva do Sport Recife.

Quem se lembra? E quem diria?!

Para trás ficou o jogo posicional, o desarme e o rigor táctico. Tudo o que o afastava das grandes decisões. Diego é hoje o homem golo, o rei do último passe ou o Senhor do destino. Deixou de ser médio defensivo, progrediu no campo e subiu de rendimento. Encontrou o sítio onde é feliz. Tite reconhece-lhe valor e recentemente chamou-o à selecção canarinha, para as últimas jornadas de qualificação para o Rússia 2018. 

Neste final de noite, frente ao Danúbio, do Uruguai, fez isto! Um cheirinho daquilo em que Diego se tornou:

E que tal recordar outro grande momento...