Não esqueçam Sahar Khodayari
12:36:00Certamente que a culpa não é de Sahar, que agastada pelas represálias, seja no estádio ou fora dele, levou ao extremo a decisão, esperando que nalgum outro lugar, possa ver descansada , o que na Terra não lhe permitem. Sei lá se isso acontecerá, mas o que sei é que este é mais um caso de um pensamento grotesco, que proíbe mulheres de assistir aos jogos, com a premissa de que a sua presença interfere no rendimento desportivo. Altera a concentração dos homens que expõem joelhos, canelas e braços e que por isso despertam um desejo ardente para os olhos envenenados das raparigas. É a bola senhores, é a bola que as move, que as apaixona, a elas e a eles.
Pena que não vá ser a “rapariga azul”, que vá mudar o mundo e aproxime os tempos. O futebol é o reflexo da sociedade que vive em diferentes eras, e neste caso de um país como os vizinhos, segregado por crenças e tribos religiosas que prevalecem ao próprio poder politico. Cabe a nós, o que cá andam uns séculos mais adiante, não deixar cair em saco roto as histórias das Sahar que são Inzaghis, vivendo na linha do fora do jogo.
Bruno
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