Golas de Ouro 2016 - Os Melhores da época!

Com o fim dos campeonatos e das competições europeias de clubes, A Gola do Cantona fez a sua tradicional votação com os seguidores para eleg...

Com o fim dos campeonatos e das competições europeias de clubes, A Gola do Cantona fez a sua tradicional votação com os seguidores para eleger quem foram os melhores do ano de 2016.

Obtivemos 110 votações válidas e os resultados da votação foram os seguintes:


Os Heróis!

Keylor Navas – O costa-riquenho chegou ao Real com a responsabilidade de substituir o histórico Casillas. Soube esperar, mostrou-se sereno e uma vez chamado disse sempre presente. Quando os madrilenos tremeram, foi o guarda redes que deu o peito às balas e disse presente. Conquistou a Champions, lutou até ao fim pela La Liga e mostrou que o talento não tem fronteiras. Uma época em cheio!

Lahm – O pequeno grande jogador do Bayern é indiscutível e indispensável em qualquer equipa, com qualquer treinador. Ora na direita, ora no meio, seja na defesa ou no meio campo, sempre a pensar o jogo, o veterano joga que se farta.

Sérgio Ramos – Desperta amor e ódio, é capaz do melhor e do pior. Tem a moral que os grandes jogadores têm e a raça que todos queriam ter. É o homem da hora certa e do momento exacto. Marca quando a equipa mais precisa e o espírito madridista e a fúria espanhola do Real ainda reside em si. Quer se queira, quer não, os seus troféus são imensos. Foi campeão europeu e foi decisivo com mais um golo em outra final.

Godin – Quanto mais velho, melhor! Arriscamo-nos a dizer que o uruguaio é a sombra mais temível do futebol actual. Duro, forte no jogo aéreo e com um sentido posicional exímio, o colchonero sabe estar no sítio certo e sempre no caminho da bola. O sucesso de Simeone passa por ele e por tudo o que ele consegue dar à manobra defensiva do Atletico. O verdadeiro patrão.

Alaba – O miúdo cresceu. A promessa virou certeza e concretizou todas as expectativas dos adeptos. O pé esquerdo tem uma qualidade inegável e a sua disponibilidade é imensa. Começou na linha, ainda foi ao meio, adiantou-se no terreno e acabou a central, quando não havia mais ninguém para lá. Uma época verdadeiramente desgastante, que Guardiola e o próprio prodígio Austríaco acabaram por simplificar. Um lateral de excelência, um jogador à maneira do Pep.

Pogba – Meus senhores, levantem-se e aplaudam. O francês que em tempos Alex Ferguson deixou sair, vai permanecendo na elite da Europa futebolística e cada vez mais perto do topo. 49 jogos, 10 golos e 16 assistências. Muitos pormenores de classe e um sentido táctico fascinante. Um craque!

Mkhitaryan – o que há a dizer do médio ofensivo do Dortmund? 52 jogos, 23 golos e 32 assistências. Um recital atacante que os pés de ouro e a criatividade de excelência materializaram em imensos pontos. Era impossível esquecer o Arménio.

Ozil – O Alemão é o homem do último passe, da regra e do esquadro. No Arsenal encontrou o seu espaço e a confiança que necessitava para deixar fluir o seu futebol. 35 jogos, 8 golos e 20 assistências, tornando-o o assistente do ano na Premier League.

Ronaldo – Atrevemo-nos a dizer que não haveria equipa do ano sem ele! 36 jogos 35 golos e 11 assistências na La Liga, acrescidos de 16 golos e 4 assistências em 12 jogos na Champions! No total, 48 jogos, 51 golos e 15 assistências. Uma época em cheio, mais uma, coroada com nova conquista da Liga dos Campeões. É o rei da Europa e procura continuar a marcar, desta vez no Euro, pela selecção de todos nós. Ronaldo, o “comandante”, “la biesta” ou “el bicho”.

Messi – Podem dizer que o argentino teve uma época de menor fulgor, mas o que é certo é que os seus números ainda assim são fascinantes (já nem vale a pena falar da sua preponderância no jogo culé). Na época em que o astro Leo se revelou mais altruísta, 41 golos,
26 assistências em 49 partidas demonstram que é impossível ignorar Messi porque o futebol continua a escrever-se com os seus pés!

Luis Suarez – O uruguaio é chato, polémico, roça o desonesto e pode despertar sentimentos de repulsa, mas na verdade é um poço de trabalho, uma alma gigante e uma mais valia na hora do golo. 40 golos em 35 jogos da La Liga valeram-lhe o Pichichi, destronando CR7, e os seus 59 golos em 53 jogos deram-lhe o prémio de bota de ouro. Golo rimou com Suarez e as suas 26 assistências ainda demonstram que não é só marcar, ele também faz jogar. A ponta da lança dos catalães e a figura de proa da equipa de Luis Enrique.

Treinador do Ano:

Simeone - O astuto argentino soube contornar as dificuldades da Champions League e eliminar os favoritos e todos poderosos Bayern e Barcelona em batalhas épicas. Foi à final, é verdade que não ganhou, mas o seu mérito é inegável. Já não é a primeira vez que os colchoneros ficam à beira do trono europeu. Ao seu jeito peculiar, Diego Simeone mudou uma mentalidade, uma equipa e um clube!


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