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Tiago
O adeus do herói Tiago
23:31:00Era uma vez,
Porque tudo o que vira história começa assim.
Um rapaz que queria singrar no mundo do futebol.
E como em toda a história de qualquer herói, achava-se normal, entregava-se pelos demais e na sua ingénua inconsciência banalizava a dificuldade.
Chamava-se Tiago, apareceu no Braga, cresceu na Luz e pisou a Europa no poderoso Chelsea de Mourinho.
Como em qualquer conto nem tudo foram fadas. Depois da saída do grande Lyon perdeu espaço na "velha" Juve. Sofreu como qualquer mortal sofre mas aguentou-se porque dos fracos não reza a história.
Nos momentos menos bons, Tiago recordou o sonho de criança: singrar no difícil mundo do futebol. Levantou a cabeça e foi à luta. Tudo o resto foi Atlético de Madrid
Em 2010, após empréstimo italiano, o rapaz descobre a importância de ter uma casa. E tornou-a sua para sempre.
Por lá foi crescendo e aprendendo. Conquistou colegas, treinadores, bancadas e corações. Derrubou estereótipos de nacionalidades e arrancou aplausos de quem verdadeiramente ama.
Percebeu que os heróis são aqueles que, sem saberem que são capazes, recusam admitir que não conseguem. E lá foram eles, crescendo em redor de um rapaz com um sonho.
Tiago cresceu tanto que os Colchoneros tornaram-no imprescindível. Ele era um deles e eles eram um só. "El Cholo" Simeone viu e rendeu-se a tamanho poder.
O rapaz fez-se homem e concretizou o desejo de menino. Percebeu, através de quem o via, a importância do seu talento. O campo, muitas vezes, era dele, numa rara omnipresença humana.
Aos 36 anos, na hora do adeus à casa do coração, o Português virou criança. Comoveu-se, lavou o rosto em lágrimas, abraçou os filhos e saudou os seus. Partilhou lembranças e beijou um escudo. O seu.
Só naquele dia percebeu que Madrid se ajoelhara a seus pés.
Os colegas, mais ou menos heróis, despiram capas e tiraram poderes. Deram-lhe o reconhecimento genuíno de quem é exemplo.
Mandaram-no aos céus da imortalidade.
Tiago, pela última vez, pisou o chão e beijou as paredes da sua casa, mas foi o clube quem se despediu do seu herói.
E lá foi ele, em ombros, ele que tantas vezes os levou às costas.
De cabeça erguida e coração cheio.
De suor escondido e lágrima derramada.
O herói não salvou o mundo
mas ajudou a construir o sonho indelével.
E como em toda a história de qualquer herói, achava-se normal, entregava-se pelos demais e na sua ingénua inconsciência banalizava a dificuldade.
Chamava-se Tiago, apareceu no Braga, cresceu na Luz e pisou a Europa no poderoso Chelsea de Mourinho.
Como em qualquer conto nem tudo foram fadas. Depois da saída do grande Lyon perdeu espaço na "velha" Juve. Sofreu como qualquer mortal sofre mas aguentou-se porque dos fracos não reza a história.
Nos momentos menos bons, Tiago recordou o sonho de criança: singrar no difícil mundo do futebol. Levantou a cabeça e foi à luta. Tudo o resto foi Atlético de Madrid
Em 2010, após empréstimo italiano, o rapaz descobre a importância de ter uma casa. E tornou-a sua para sempre.
Por lá foi crescendo e aprendendo. Conquistou colegas, treinadores, bancadas e corações. Derrubou estereótipos de nacionalidades e arrancou aplausos de quem verdadeiramente ama.
Percebeu que os heróis são aqueles que, sem saberem que são capazes, recusam admitir que não conseguem. E lá foram eles, crescendo em redor de um rapaz com um sonho.
Tiago cresceu tanto que os Colchoneros tornaram-no imprescindível. Ele era um deles e eles eram um só. "El Cholo" Simeone viu e rendeu-se a tamanho poder.
O rapaz fez-se homem e concretizou o desejo de menino. Percebeu, através de quem o via, a importância do seu talento. O campo, muitas vezes, era dele, numa rara omnipresença humana.
Aos 36 anos, na hora do adeus à casa do coração, o Português virou criança. Comoveu-se, lavou o rosto em lágrimas, abraçou os filhos e saudou os seus. Partilhou lembranças e beijou um escudo. O seu.
Só naquele dia percebeu que Madrid se ajoelhara a seus pés.
Os colegas, mais ou menos heróis, despiram capas e tiraram poderes. Deram-lhe o reconhecimento genuíno de quem é exemplo.
Mandaram-no aos céus da imortalidade.
Tiago, pela última vez, pisou o chão e beijou as paredes da sua casa, mas foi o clube quem se despediu do seu herói.
E lá foi ele, em ombros, ele que tantas vezes os levou às costas.
De cabeça erguida e coração cheio.
De suor escondido e lágrima derramada.
O herói não salvou o mundo
mas ajudou a construir o sonho indelével.
Tiago Carvalho
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