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Diamantino Miranda: Uma marca que o tempo não apagará
13:39:00
Nascido em 1959 numa pequena aldeia pertencente a Setúbal, o pequeno Diamantino cedo cresceu para o futebol no Vitória local, e rapidamente despertou a cobiça de clubes de outro gabarito, chegou ao Benfica ainda com 18 anos, mas os primeiros tempos ainda eram de Humberto, Shéu, Alves ou Carlos Manuel, e teve de rodar fora para crescer, primeiro no Amora, depois no Boavista onde o Benfica o foi repescar para marcar uma década no clube da Luz, onde chegou a capitão e foi um dos grandes jogadores da história do clube da águia. Foram mais de 250 jogos no emblema encarnado, com muitos golos e títulos para contar, onde se destaca 4 campeonatos nacionais, 5 taças de Portugal e presença em duas finais da taça dos campeões europeus e uma da taça uefa. Ficando aliás ligado na memória encarnada em dois momentos nas finais europeias, a primeira em 83' quando na final da UEFA perante o Anderlecht falhou um lance cantado a poucos cm da baliza belga esbarrando a glória na trave, e a outra em 88' em maior tristeza e infelicidade ainda, quando era um maestro e jogador mais influente da equipa e a poucos dias da final frente ao PSV se lesiona, ainda se conta na luz que com Diamantino em campo a terceira taça dos campeões moraria no museu encarnado.
Diamantino era no campo um virtuoso, capaz de decidir jogos e campeonatos, a jogar a 10, como segundo avançado ou descaído numa das alas, ele era um poço de técnica e um mestre nas bolas paradas.
Ao mesmo tempo que construiu a sua lenda nos clubes Diamantino também figurou na selecção nacional, esteve presente no Euro 84 e no Mundial 86, somando no fim de contas 22 internacionalizações apontando 5golos. Acabou a carreira em 93' no seu Vitória de Setúbal que o viu nascer para o futebol com o Bonfim rendido à classe de um dos grandes médios da história do futebol português.
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