Cabo das tormentas

Longe vai o tempo do triunfo, em que contemplava a glória no choro de homens que pareciam crianças. Fruto do trabalho e superação, de gentes...

Longe vai o tempo do triunfo, em que contemplava a glória no choro de homens que pareciam crianças. Fruto do trabalho e superação, de gentes que tripulavam barcos que viravam naus, não importando o sopro do vento ou tamanho da maré. José era um Vasco dos tempos modernos, aproveitava o que outros não queriam, transformava os patinhos em cisnes e reinava a seu belo prazer. Longe vão os tempos da magia do Deco embrulhada na raça do Maniche, dos petardos do Lampard entre o zigzag do jovem Robben ou da elegância que passou a lenda em Zanetti. 
Eu sei desde então, conquistou em Madrid e em Londres, venceu a Liga Europa novamente! Mas a chama da descoberta, a alma da novidade, de mostrar que há mais em que vinha de menos desapareceu. Hoje tem o que quer mas não consegue o que quis 😪

Está na hora de voltar a reinventar José, pensar e repensar, descobrir novos rumos! Porque hoje em dia estás no cabo das tormentas.

Bruno

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