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Pedro Barbosa: Porque devagar se vai ao longe.
15:50:00
O Senhor Pedro Barbosa nasceu a 6 de Agosto de 1970, em Gondomar. Formado pelo FC Porto, acabou por começar a sua carreira ao serviço do Freamunde, antes de ganhar o seu espaço em Guimarães. No Vitória começou a mostrar a sua técnica apurada e a irreverência necessária para fazer a diferença. O seu trato de bola era diferente e não passou despercebido. No verão de 1995 assina pelo Sporting Clube de Portugal, um clube necessitado de criatividade, depois das saídas dos craques Luis Figo e Krasimir Balakov. Pedro Barbosa rapidamente fez questão de assumir as suas responsabilidades e o que se seguiu foi uma década de qualidade inquestionável. A calma que transparecia era a mesma que tinha em campo, com a bola nos pés. Era um jogador lento, às vezes em demasia, mas eficaz. Tudo o que fazia era bem feito, tinha qualidade e a sua assinatura. O médio fez 342 jogos de leão ao peito e marcou 52 golos - 15 deles logo na primeira época em Alvalade (1995/1996). Ganhou 2 Campeonatos, 1 Taça de Portugal e 2 Supertaças Cândido Oliveira. Assumiu a braçadeira e as despesas do jogo sportinguista durante 10 anos. Em 2005, com 35 anos, despediu-se do clube e dos relvados numa das épocas mais traumáticas dos verdes e brancos, culminada com a derrota na Final da Taça UEFA (agora designada UEFA Europa League). Pelo meio, vestiu a camisola das Quinas por 22 vezes, marcando 5 golos. Esteve presente no Euro 96 e no Campeonato do mundo de 2002, última prova antes do adeus internacional.
O drible curto sempre foi imagem de marca de Pedro, e o seu talento sempre foi uma das maiores marcas do seu Sporting. Hoje é dia de recordar um grande homem e jogador, um capitão de mão cheia e um dos maiores talentos portugueses na sua posição. O "poeta do futebol", como em tempos chegou a ser apelidado, não pode ser esquecido. A Gola recusa-se a esquecê-lo.
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