Ao contrário do que é reputação nas equipas italianas, esta Juventus pratica um futebol ofensivo, ao passo que os franceses (ao contrário da sua reputação) deverão apostar na organização defensiva e transições ofensivas. Portanto, um futebol pragmático.



Duas equipas com argumentos diferentes e estilos de jogo em nada similares. Por um lado, o estilo ofensivo de Allegri, pouco visto em Itália, contrastando com o pragmatismo de Leonardo Jardim, habituado a fazer muito com pouco. Um jogo que, à primeira vista, parece ter os papéis trocados.

A Juventus, na sua campanha europeia, vem de uma inspiradora vitória sobre o Borussia Dortmund, com um esclarecedor 5-1 no agregado das duas mãos. Internamente, um triunfo por 3-0 frente à Fiorentina, para a Copa de Itália. Fruto da boa campanha realizada, Allegri aproveitou a deslocação a Parma (derrota 1-0) para descansar alguns jogadores importantes (Buffon, Leonardo Bonucci, Andrea Barzagli, Carlos Tevez e Alvaro Morata), com o intuito de apresentar-se na máxima força frente ao Mónaco. Os italianos têm razões para estar confiantes:  apresentam um domínio absoluto a nível interno e, a nível externo, nunca perderam em casa para adversários franceses - estando mesmo invictos nos últimos 11 jogos caseiros para a Europa!

Quanto ao Mónaco, vem de uma vitória para a Ligue 1 por 3-0, sobre o Caen, aumentando a sua série de jogos sem perder para 8, alcançando a 3ª posição e ultrapassando o rival Olimpique de Marselha. Está, neste momento, a 4 pontos do líder Paris St Germain e ainda sonha com uma época perfeita! 

Segundo Leonardo Jardim, estas vitórias antes da Champions são importantes porque dão confiança a jogadores e fãs - o lado mental, que faz com que um jogador acredite, uma equipa se supere e o público se una em torno de uma causa.

Do lado dos 'Rouges et Blancs' Lacina Traoré é a única baixa, por lesão, ao passo que a Juve tem o "arquitecto" Andrea Pirlo e  a sua coqueluche, Paul Pogba, de fora deste jogo. 

Serão os bianconeris capazes de ultrapassar os Monegascos?
Ou terão os franceses argumentos para fazer face à Vechia Signora?

RC