Chegou em 2009 ao Futebol Clube do Porto. Conquistou o seu espaço, o respeito e lutou em várias frentes de batalha pelo clube. Venceu várias guerras de Dragão ao peito. Aprendeu a respeitar o seu clube acima de tudo.Tornou-se capitão e uma das referências deste novo rosto. Era dos jogadores mais titulados da equipa e um dos que representava a mística do ser Porto.
No jogo com o Arouca, na casa que fez sua, errou. E não foi só o errar, foi o embaraço que criou. O capitão abandonou o barco muito antes de ele afundar, primeiro do que todos. Isso não se faz, não é de capitão, muito menos no Porto! E como a memória é curta e letal, o tribunal portista exigiu a sua cabeça.
Se ele já deu muitos bons momentos? Já. Mas não podia fazer aquilo a um Porto cada vez menos seu. Logo ele, que era um exemplo, um capitão...
Regressa ao Brasil para o São Paulo, até Junho, com um bilhete claramente só de ida.
Há momentos que mudam a história e decisões que nos metem ou tiram dela. Maicon não foi retirado do Porto, ele próprio saiu.
Maicon foi infeliz, na equipa e no momento errado. E quis o destino que um garoto novato preenchesse a sua vaga no clássico e cumprisse com firmeza...
Se o Porto vai sofrer com a falta de opções e experiência naquela zona nevrálgica? VAI! Se a mão pesada será penalizadora para a equipa nesta fase da época? É muito provável. Mas a mão do Porto sempre foi assim: pesada e implacável. Disciplinadora, acima de tudo e todos. Atrevo-me a dizer que este castigo só foi novidade para Peseiro.
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