Noite de bola no Dragão, com Maxi a ser poupado e Angel lançado no seu lugar. O Clássico estava à porta e a Luz já era o foco de um Porto destinado a recuperar terreno. Mas pelo meio havia o Arouca, uma equipa sempre "chata", que é bem orientada por um Lito Vidigal inteligente tacticamente. Aos 10 segundos do jogo, o golo do Arouca. Bola para as costas do lateral esquerdo, cruzamento na linha de fundo e Walter encosta perante a inércia de Casillas e Maicon. Lá teve o Porto de correr atrás, procurando chegar ao empate, tal como na semana passada. E o empate chegou, por Aboubakar, na sequência de um canto. Daí para a frente, na cabeça dos jogadores do Porto, tudo mais tranquilo. O Arouca recusou entregar-se à sorte e Casillas foi sendo posto à prova, enquanto Bracalli resolvia como podia. Já na segunda parte, num momento de puro desleixo, o capitão Maicon deu uma "casa" do tamanho do mundo e Walter voltou a aproveitar! Um Dragão que muito luta mas pouco ganha.
O Porto Perdeu os 3 pontos, o élan que Peseiro tinha ganho e a postura. Uma noite quente num Dragão em chamas. Para já, está a 6 do Benfica e 5 do Sporting (com menos um jogo). Ainda há muito futebol pela frente, é certo, mas uma derrota na próxima sexta-feira, em pleno Estádio da Luz, pode muito bem tornar-se num descarrilamento total.
Corria o dia 20 de Dezembro de 2015 e o Porto era o líder deste campeonato... "oh tempo, volta para trás!"
Este Dragão é inflamável e à menor faísca explode! Esperneia em erros próprios, mutila-se por não conseguir aproveitar o que retira do jogo e afoga-se em desgosto. Pelo meio até ficou um futebol interessante. Mas como ficará um treinador, ao ver Aboubakar falhar mil para marcar cem, sofrer um golo aos 10 segundos de um jogo que só tinha começado para os de Arouca, ver um golo limpo ser-lhe invalidado, ter Maicon armado em Beckenbauer e ver Marega falhar o toque final à frente da baliza, nem conseguindo acertar na bola? Um treinador do Porto, noutros tempos, não passaria por isto. Tinha jogadores com outra atitude e menos dores de cabeça.
Positivo: O jogo. Uma boa partida de futebol, emotiva, com transições rápidas e erros defensivos a ajudarem à festa. Duas equipas que procuraram a baliza durante todo o jogo. Um Porto a apresentar um futebol vertical e fluido, apenas traído por desconcentrações nada à Porto. A eficácia de Walter que materializou a estratégia do sempre astuto Lito.
Negativo: Os erros defensivos. Sofrer um golo em casa, aos 10 segundos, é imperdoável. Pior só voltar a ficar em desvantagem, já na segunda parte, daquela maneira.
Este Dragão é inflamável e à menor faísca explode! Esperneia em erros próprios, mutila-se por não conseguir aproveitar o que retira do jogo e afoga-se em desgosto. Pelo meio até ficou um futebol interessante. Mas como ficará um treinador, ao ver Aboubakar falhar mil para marcar cem, sofrer um golo aos 10 segundos de um jogo que só tinha começado para os de Arouca, ver um golo limpo ser-lhe invalidado, ter Maicon armado em Beckenbauer e ver Marega falhar o toque final à frente da baliza, nem conseguindo acertar na bola? Um treinador do Porto, noutros tempos, não passaria por isto. Tinha jogadores com outra atitude e menos dores de cabeça.
Positivo: O jogo. Uma boa partida de futebol, emotiva, com transições rápidas e erros defensivos a ajudarem à festa. Duas equipas que procuraram a baliza durante todo o jogo. Um Porto a apresentar um futebol vertical e fluido, apenas traído por desconcentrações nada à Porto. A eficácia de Walter que materializou a estratégia do sempre astuto Lito.
Negativo: Os erros defensivos. Sofrer um golo em casa, aos 10 segundos, é imperdoável. Pior só voltar a ficar em desvantagem, já na segunda parte, daquela maneira.
Maicon esteve péssimo, abusou da pouca confiança deste Porto e sentiu a pouca paciência dos adeptos. Para capitão exigia-se mais cabeça, racionalidade, as bancadas pediam mais sacrifício. Saiu aleijado na sequência do seu erro fatal. Pedia-se mais ao capitão.
As infantilidades portistas: seja na frente, seja atrás. Perderam em Guimarães com desatenção de Casillas e perdem agora por causa de Maicon. Duas derrotas num curto espaço de tempo, sem esquecer o Penalti de Indi no Bessa, que podia por em cheque a continuidade na taça de Portugal. Aí valeu Helton. Há que saber ter maturidade e evitar tanto desleixo.
A falta de golos dos azuis e brancos. Não se pode ter um elevado caudal ofensivo e só acertar uma vez nas redes. Paga-se caro. Aboubakar falha golos atrás de golos na cara dos guarda redes. Marega, quando o coração falava mais alto, também falhou a bola... Walter. esse, não perdoou...
O golo anulado ao Porto marca este jogo. Os erros de arbitragem, numa fase tão adiantada e discutida da época deixam marcas. Quando um árbitro auxiliar está em cima duma jogada simples e previsível, não se percebe tal tomada de decisão.
Para a semana há Clássico e é de vida ou morte! O Porto, apesar da esperança, continua ligado às máquinas.
As infantilidades portistas: seja na frente, seja atrás. Perderam em Guimarães com desatenção de Casillas e perdem agora por causa de Maicon. Duas derrotas num curto espaço de tempo, sem esquecer o Penalti de Indi no Bessa, que podia por em cheque a continuidade na taça de Portugal. Aí valeu Helton. Há que saber ter maturidade e evitar tanto desleixo.
A falta de golos dos azuis e brancos. Não se pode ter um elevado caudal ofensivo e só acertar uma vez nas redes. Paga-se caro. Aboubakar falha golos atrás de golos na cara dos guarda redes. Marega, quando o coração falava mais alto, também falhou a bola... Walter. esse, não perdoou...
O golo anulado ao Porto marca este jogo. Os erros de arbitragem, numa fase tão adiantada e discutida da época deixam marcas. Quando um árbitro auxiliar está em cima duma jogada simples e previsível, não se percebe tal tomada de decisão.
Para a semana há Clássico e é de vida ou morte! O Porto, apesar da esperança, continua ligado às máquinas.
Tiago Carvalho
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