A Mata Real é e sempre será uma deslocação difícil, seja para grandes ou pequenos. O até então líder Arouca, ia à Capital do Móvel com a motivação de quem tinha ganho ao Benfica e assumido a liderança. Pois bem, não foi preciso esperar muito para os pupilos de Lito Vidigal descerem à terra. 4 minutos de jogo, cabeça de Bruno Moreira e golo dos castores. Ah, estes castores foram aqueles que na jogada anterior tinham empatado em Alvalade e jogavam uma cartada para subir ainda mais na tabela! Uma vez marcado o golo, ainda por cima muito cedo, o Paços queria partir para cima e matar o Arouca, mas este sobreviveu, soube levantar-se, sacudir a poeira e recompor-se E o jogo atabalhoado, como quem tem medo mas quer, arrastou-se até ao minuto 35, altura em que Nuno Valente consegue finalizar uma jogada de ataque dos visitantes e colocar o marcador em 1-1. Um golo a abrir, outro quase a fechar a primeira parte. Na segunda parte, mais do mesmo, muita vontade, muito medo, pouco acerto e a cabeça a dar lugar ao coração. O resultado não mais se alterou e o empate acabou por premiar o Arouca e o seu espírito de sofrimento. Esta equipa parece saber agarrar-se ao que tem!

Onzes:

Paços de Ferreira: Marafona, João Gois, Fabio Cardoso, Marco Baixinho, Helder Lopes, Andrezinho, Roniel, Pelé, Christian, Jota, Bruno Moreira

Arouca:Bracalli, Velázquez, Hugo Basto, Lima, Jailson, David Simão, Nuno Coelho, Nuno Valente, Artur, Roberto, Ivo Rodrigues