O Porto visitava um terreno tradicionalmente difícil depois de saber que um dos rivais tinha escorregado em casa. O jogo acabou com um empate a uma bola e já lá vão 4 confrontos em que o Porto não consegue triunfar nos Barreiros. Foi uma entrada triunfante dos da casa, logo aos 5 minutos Edgar Costa teve cabeça para bater, pela primeira vez no campeonato, o espanhol Casillas. Cissokho foi anedótico e ficou mal na fotografia. O Marítimo, avisado e determinado em corrigir tamanhos erros passados, soube pressionar e defender-se da investida adversária. Todavia, a resposta veio ainda antes do intervalo, aos 33 minutos, por intermédio de um remate forte de Herrera, na sequência de um amortecimento de Imbula. O erro estava emendado, o empate estava feito e havia ainda mais de metade de um jogo para dar a cambalhota no marcador. 

Contudo, os minutos foram passando, a segunda parte veio e, oportunidade aqui, oportunidade ali, não mais o marcador se alterou. Foi nos pés de Aboubakar que o maior bruá se fez ouvir, quando, escandalosamente, o avançado camaronês rematou contra Salin, quando estava isolado na cara do golo. Na realidade, o Porto em momento algum pareceu verdadeiramente aplicado e decidido em partir para cima e ganhar o jogo. Foi um deixa andar generalizado, sem grandes soluções. Marega, já perto do fim, ainda ameaçou Casillas, com um remate em arco de muito longe e de primeira. No fim, mesmo no fim, Maxi não teve sorte e cabeceou à trave, em áreas que não a dele. Uma vez embatida na trave, a bola cai em cima da linha e termina nas mãos de Salin. Foi o último fôlego de um Dragão demasiado preguiçoso.. Faltou aquela pontinha de sorte a Maxi, mas faltou essencialmente cabeça a este Porto. O caldeirão volta a dar a conhecer a receita mais temida pelos azuis e brancos.

O empate premeia a coragem dos da casa e castiga a passividade de um Porto parecido com o que foi no ano passado, Lopetegui perdeu a oportunidade de deixar o rival Sporting para trás e hoje o Benfica pode descolar e assumir a liderança. Os pesadelos do espanhol não o largam e o pior é que se repetem.