Liga NOS: Boavista apedrejado por Braga autoritário

A visita do Boavista à Pedreira de Braga não foi fácil. Os arsenalistas entraram determinados e logo aos 16 minutos Vukcevic finalizou da m...

A visita do Boavista à Pedreira de Braga não foi fácil. Os arsenalistas entraram determinados e logo aos 16 minutos Vukcevic finalizou da melhor maneira uma jogada de insistência bracarense, na qual a bola já tinha embatido no poste. A partir daqui, Petit viu a sua estratégia ruir, as suas intenções mudaram e o Braga assumiu o controlo do jogo até ao fim. Este Boavista tem muita alma e pulmão, mas isso não chega para jogar futebol. 4 pontos em 3 jogos colocam o Boavista no meio da tabela. Contrastando, a equipa de Paulo Fonseca, articulada, com qualidade de jogo e olhos postos na baliza adversária. O Braga transmite capacidade e competência. Depois da derrota em Vila do Conde, os minhotos voltam a ganhar e colam-se ao Benfica, com 6 pontos em 3 jornadas, a 1 dos líderes Porto, Sporting e Arouca. 

Onzes:

Braga: Kritsyuk, Boly, André Pinto, Marcelo Goiano, Baiano, Vukcevic, Mauro, Joan Román, Pedro Santos, Rodrigo Pinho e Crislan

Boavista: Gideão, Afonso Figueiredo, Inkoom, Philipe Sampaio, Paulo Vinicius, Anderson Carvalho, Gabriel, Tengarrinha, Luisinho, Zé Manel e Leozinho.


Um golo madrugador, uma nova estratégia e uma avalanche de futebol!

O Braga entrou para ganhar, autoritário e com ideias concretas. Bola no chão, futebol agradável e bonito. O Boavista vinha jogar na sua estratégia de contenção, de linhas recuadas, na esperança do contra ataque e jogo demasiado entregue à sorte. Durou 16 minutos até Vukcevic fazer o primeiro, culminando da melhor forma uma insistência ofensiva bracarense, iniciada e inventada por Román. Daqui para a frente, tudo mudou na cabeça do Boavista, mas nada mudou em campo. O Braga não se satisfez e partiu para o segundo. Aos 57 minutos, Vukcevic volta a marcar para o Braga! Pontapé de canto e sozinho, na cara de Gideão, o montenegrino bisava. Tudo fácil para os arsenalistas e maus arranques de cada parte para os axadrezados. Estes estavam fora do jogo, aqueles tinham o jogo conquistado. Aos 67 minutos, corrida desenfreada de Crislan e, isolado na cara do golo, não desperdiçava. O Braga caminhava para a goleada. E a goleada foi fechada por Alan, o veterano brasileiro fazia o 4-0 na transformação de uma grande penalidade, ao minuto 84. Num jogo com pouca história, tudo se resume ao que o Braga fez. O Boavista foi muito pouco e Uchebo foi tudo o que Petit conseguiu trazer para o jogo. O bielorrusso da baliza bracarense só por uma vez acabou por ser verdadeiramente chamado a intervir.

Como diz Petit, só se perderam 3 pontos, mas o Braga merecia muitos mais, caso houvessem em disputa.

Não podia deixar passar em claro: em Braga há um talento à solta!

Atenção a este miúdo! É espanhol, é jovem e tem futebol nos pés. Veio do Barcelona, mas sabemos que isso, por si só não chega. Mas tem sido de uma utilidade extrema. Ao 3º jogo e o primeiro como titular, demonstrou mais uma vez a sua velocidade com bola colada ao pé e a sua criatividade em descobrir e abrir espaços. Contra o Nacional, também na pedreira, foi ele quem entrou e passou por adversários até marcar. Ontem, passou por adversários e colocou o pânico na área axadrezada, o mesmo que Vukcevic finalizou aos 16 minutos. Aos 22 anos tem vontade de singrar no futebol e talento parece não faltar-lhe! Tenham em conta este miúdo!

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