SUKpreendente Setúbal chumba estudantes desinteressados!

O Setúbal visitou a sempre bonita e saudosa Coimbra. Numa visita complicada, foram os sadinos quem se mostraram doutos na arte da bola. Os ...

O Setúbal visitou a sempre bonita e saudosa Coimbra. Numa visita complicada, foram os sadinos quem se mostraram doutos na arte da bola. Os estudantes nunca perceberam bem o que fazer, quando fazer e como fazer. Acumularam erros, precipitações e tiveram o azar de, do outro lado, haver tolerãncia zero para desacertos. Mas vamos ao resumo mais detalhado da noite de ontem:

O jogo começou e o equilíbrio, motivado pelo respeito mútuo, parecia ser orientador. O jogar no erro parecia a intenção de cada equipa. A Briosa tentou beneficiar de uma saída pouco feliz do Vitória, mas Raedler agarrou. Pouco depois, Pedro Trigueira sai-se à bola, larga-a e choca violentamente com o adversário. Perdeu a consciência e saiu do jogo. Rude golpe. Até que aos 17 minutos apareceu um surpreendente Suk, com um tiro que ficará na história desta Liga NOS. Provavelmente será o melhor, ou pelo menos um dos melhores golos da presente edição. Foi mais do que um tiro, foi um petardo. A violência e a beleza foi tal que Suk nem sabia como agradecer o momento. A Académica abalou-se, procurou recuperar do choque e disputar o jogo. Foi já perto do intervalo que Raedler viu a bola tirar tinta do poste esquerdo da sua baliza, no seguimento de um livre à entrada da área sadina. O intervalo chegava e a bomba de Suk fazia a diferença.

Segundos 45 minutos e tudo muda. Logo no começo, boa defesa de Lee a negar o golo sadino num remate de muito longe - parecia ter apetite para grandes momentos, este Vitória. A Académica tentou responder de bola parada mas foi aos 55 minutos que Suk, já dentro da área, tira o central do lance e, à saída de Lee, faz o golo. 2-0 para o Vitória, 2 golos para Suk e os 3 pontos cada vez mais perto. E 2 minutos depois, André Claro faz o 3-0, sozinho, completamente liberto de marcação. A Académica perdeu-se, errava e o Vitória aproveitava. José Viterbo percebia que a lição não tinha sido decorada, muito menos percebida. Só aos 74 minutos a baliza dos Sadinos tremeu. Gonçalo Paciência, num remate à Suk (perdoem-me a expressão), encheu o pé de muito longe e viu a bola embater violentamente no ferro da baliza do gigante alemão - que ainda parece desviar a bola. Um grande momento, numa noite pouco brilhante da Briosa. Mas aos 80`. isolado e em posição irregular, João Costa faz o 4-0 ! Que castigo, que lição.

José Viterbo soma a segunda derrota nos dois jogos realizados. A sua Académica apresenta pouco fulgor atacante, tem dificuldades em jogar no contra ataque e sofre golos. E atenção, para a semana recebe o Sporting! Já Quim Machado, viu ontem os seus rapazes gerirem as emoções como homens, não deixando que a Académica entrasse no jogo e o discutisse. O fantasma do jogo contra o Boavista foi ultrapassado. Suk foi o homem do jogo e o resultado enganador, por excesso, embora os 3 pontos tenham ido para a melhor equipa. 

E aquele golo do Suk...?

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